A Igreja Batista da Lagoinha está enfrentando um período conturbado devido a desentendimentos públicos dentro da família Valadão, que lidera a instituição desde sua fundação, em 1957. A disputa ganhou novos capítulos após o pastor André Valadão, líder global da igreja, mover uma ação judicial contra seu cunhado Felippe Valadão, pastor da Lagoinha Niterói e marido de Mariana Valadão.
Fundada por Márcio Valadão, patriarca da família, a igreja se tornou referência no meio evangélico, com centenas de unidades espalhadas pelo Brasil e pelo mundo, além de emissoras de TV e rádio. Com a transição de liderança em 2022, André assumiu o comando global da Lagoinha.
A crise se intensificou com a ação de André contra Felippe, alegando uso indevido do nome “Lagoinha”, que é registrado e amplamente reconhecido. André busca indenização e pretende impedir o uso do nome pela congregação liderada pelo marido da irmã.
A disputa não se restringe ao âmbito jurídico e trouxe à tona divergências dentro da família. Ana Paula Valadão, irmã de André e Mariana, manifestou apoio público a Felippe, o que aumentou o clima de tensão. Durante uma pregação virtual em que abordava o tema, a transmissão foi interrompida nos canais oficiais da igreja, gerando polêmica.
O pastor Gustavo Bessa, marido de Ana Paula, criticou o corte, afirmando que a mensagem dela era “poderosa” e que sua interrupção representava um desrespeito à liberdade de expressão dentro da igreja.
A crise vem sendo acompanhada de perto pelos fiéis e pela comunidade evangélica. Enquanto isso, Mariana Valadão e Felippe seguem recebendo apoio de parte dos membros da igreja e de Ana Paula.