Atingido com um tiro no olho durante a rebelião no presídio de segurança máxima Antônio Amaro, em Rio Branco, no Acre, o policial penal Janilson da Silva Ferreira está fazendo uma campanha para arrecadar doações e custear tratamento fora do Estado.
O agente relata que sente dores e mesmo não conseguindo enxergar, ainda há chances de recuperar a visão.
Ainda não há certeza de onde será o tratamento, ele está avaliando as procurar tratamento em Goiás ou São Paulo. Até o momento, Janilson já conseguiu doações suficientes para garantir a estadia.
Segundo Janilson, o tiro de fuzil 5,56mm que o atingiu, atravessou o escudo que ele segurava e os estilhaços causaram a lesão no olho. Mesmo ferido, o agente acredita que sua intervenção no conflito ajudou seus colegas durante a ação.
A rebelião ocorreu no dia 26 de julho, deixando um Janilson ferido e outro agente penitenciário mantido refém durante todo o motim. O conflito durou mais de 24 horas. Cinco presos, membros de uma facção rival aos rebelados, foram mortos no conflito. Três deles tiveram a cabeça arrancada.