Entenda o caso.
Na última segunda-feira, a Câmara de Manaus rejeitou um requerimento que solicitava audiência pública para tratar sobre mediadores escolares (profissionais que cuidam de pessoas com deficiência e autistas).
Como o requerimento foi rejeitado, rapidamente é possível pensar que os vereadores votaram contra os pcd’s e autistas. Mas será verdade isso?
A situação é delicada, mas a resposta é não! Os vereadores não votaram contra os autistas.
Fomos investigar o caso e como prezamos por um jornalismo pautado na verdade dos fatos e na independência, chegamos à conclusão que os vereadores não votaram contra o autista.
Vamos à explicação:
Procurados por nossa equipe de reportagem, os vereadores disseram que a prefeitura assinou em 2022 um TAG (Termo de Ajustamento de Conduta) com o TCE (Tribunal de Contas do Estado); onde se comprometeu em contratar 1.750 mediadores. Ainda em 2022 foram contratados 856 mediadores. Para o ano de 2023 está prevista a contratação de mais 894 mediadores, o que deve acontecer nos próximos dias, conforme informações da prefeitura.
E foi justamente esse argumento que levou ao indeferimento do requerimento.
Se o requerimento tinha a intenção de realizar uma audiência pública para cobrar a contratação de mediadores, não teria lógica sua aprovação, haja vista a contratação realizada em 2022 e a prevista para 2023.
E isso não faz dos vereadores pessoas contrárias aos autistas.
Aqui, não estamos fazendo nenhuma defesa dos vereadores, nem juízo de valor sobre o assunto.
Mas buscamos a razoabilidade dos fatos, para que não tenhamos uma convulsão social desnecessária.
Por senso de justiça, entendemos que os vereadores não votaram contra os autistas.