Unimed Farma não paga clínicas e tratamentos em crianças autistas podem ser suspensos

Pais e responsáveis, principalmente de crianças autistas estão com medo de perder o tratamento de seus filhos, são aproximadamente
mais de 30 crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA) sendo afetadas pela falta de pagamento da Unimed Fama, e outras redes de plano de saúde, a várias clínicas particulares que há seis meses, tiveram o pagamento suspensos.
A denúncia foi feita por uma uma das clínicas credenciadas e especializada em atendimento para crianças autistas. Segundo a proprietária, a Unimed Fama Manaus não responde os protocolos ou qualquer solicitação sobre o assunto, deixando os pacientes “a ver naevios” e os profissionais apreensivos, pensando em parar os tratamentos.
Um exemplo dos decasso é a Clínica Egues, especializada em terapia ocupacional, que há cinco meses não recebe o pagamento do tratamento para os pacientes da Unimed Farma. No entanto, porém eles afirmam que não podem interromper a continuação do trabalho para que as crianças não sejam prejudicadas em seus progressos de desenvolvimento.

A proprietária da clinica informou que já tentou fazer notificação extrajudicial, sem resposta do plano. Mandou e-mail, sem sucesso. Presencialmente, o financeiro se nega a atender os responsáveis da clínica agora irão tentar de forma judicial.
Segundo ela a Unimed Farma Pediu prazo para enviar uma proposta de negociação, “mas ainda não enviaram nada”, comentou Jessianny Egues terapeuta ocupacional.

“Todas as crianças, sem exceção, estão sendo atendidas. As terapias são um tratamento contínuo onde não pode haver interrupção. Por esse motivo, tentamos de todas as formas manter”, afirma a especialista.
A profissional ainda explica que os pacientes não podem ser transferidos para a rede pública porque não há profissionais especializados nessa área e o Estado apresenta escassez quanto ao atendimento e tratamento a autistas.
O portal tentou contato com a Unimed Farma, mas quando o assunto é revelado a ligação é interropida

Pais relatam desespero e humilhação

Alguns pais estão com medo de perder o tratamento de seus filhos e afirmam que a situação beira o desespero, principalmente pela escassez de profissionais em Manaus. Algumas mães chegaram a relatar que a Unimed Fama envia as crianças para todos os tipos de clínica da cidade, mas elas não são compatíveis para cuidar dos pacientes.

A pedagoga Marcia Pereira é mãe do Nicolas, de 8 anos. Nicolas foi diagnosticado como autista severo e não conseguia falar. Há dois meses, Márcia afirma que ele conseguiu pronunciar as primeiras palavras e mesmo sendo um momento de alegria para a família, a situação também é de desespero por causa do transtorno de pensar que o tratamento será interrompido devido à falta de pagamento para a clínica onde ele é atendido.

“Eu posso dizer que, hoje, o sentimento é de desespero com relação ao tratamento dele, porque a Unimed não tem realizado o pagamento das terapias e, consequentemente, as clínicas estão suspendendo o tratamento. Como mãe de uma criança autista, estou numa mistura de alegria e desespero da suspensão do tratamento dele. A Unimed tenta enviar as crianças para tais clínicas credenciadas que não têm tratamento adequado”, afirma a mãe de Nicolas.

Tratamento caro

Segundo as mães, o pagamento mensal do plano de saúde custa de R$ 300 a R$ 1.000 e não pode atrasar. Mas a empresa não está cumprindo com a sua responsabilidade ao interromper o pagamento às clínicas credenciadas que podem oferecer o serviço aos pacientes. Logo, a operadora está enviando as crianças para qualquer clínica que não tem especialidade no tratamento.

Pais e responsáveis, principalmente de crianças autistas estão com medo de perder o tratamento de seus filhos, são aproximadamente mais de 30 crianças portadoras do Transtorno do Espectro Autista (TEA) sendo afetadas pela falta de pagamento da Unimed Fama, e outras redes de plano de saúde, a várias clínicas particulares que há seis meses, tiveram o pagamento suspensos.

A denúncia foi feita por uma das clínicas credenciadas e especializada em atendimento para crianças autistas. Segundo a proprietária, a Unimed Fama Manaus não responde os protocolos ou qualquer solicitação sobre o assunto, deixando os pacientes “a ver navios” e os profissionais apreensivos, pensando em parar os tratamentos.

Um exemplo dos descasos é a Clínica Egues, especializada em terapia ocupacional, que há cinco meses não recebe o pagamento do tratamento para os pacientes da Unimed Farma. No entanto, porém eles afirmam que não podem interromper a continuação do trabalho para que as crianças não sejam prejudicadas em seus progressos de desenvolvimento.

A proprietária da clínica informou que já tentou fazer notificação extrajudicial, sem resposta do plano. Mandou e-mail, sem sucesso. Presencialmente, o financeiro se nega a atender os responsáveis da clínica agora irão tentar de forma judicial.

Segundo ela a Unimed Farma Pediu prazo para enviar uma proposta de negociação, “mas ainda não enviaram nada”, comentou Jessianny Egues terapeuta ocupacional. 

“Todas as crianças, sem exceção, estão sendo atendidas. As terapias são um tratamento contínuo onde não pode haver interrupção. Por esse motivo, tentamos de todas as formas manter”, afirma a especialista.

A profissional ainda explica que os pacientes não podem ser transferidos para a rede pública porque não há profissionais especializados nessa área e o Estado apresenta escassez quanto ao atendimento e tratamento a autistas.

O portal tentou contato com a Unimed Farma, mas quando o assunto é revelado a ligação é interrompida

Pais relatam desespero e humilhação

Alguns pais estão com medo de perder o tratamento de seus filhos e afirmam que a situação beira o desespero, principalmente pela escassez de profissionais em Manaus. Algumas mães chegaram a relatar que a Unimed Fama envia as crianças para todos os tipos de clínica da cidade, mas elas não são compatíveis para cuidar dos pacientes.

A pedagoga Marcia Pereira é mãe do Nicolas, de 8 anos. Nicolas foi diagnosticado como autista severo e não conseguia falar. Há dois meses, Márcia afirma que ele conseguiu pronunciar as primeiras palavras e mesmo sendo um momento de alegria para a família, a situação também é de desespero por causa do transtorno de pensar que o tratamento será interrompido devido à falta de pagamento para a clínica onde ele é atendido.

“Eu posso dizer que, hoje, o sentimento é de desespero com relação ao tratamento dele, porque a Unimed não tem realizado o pagamento das terapias e, consequentemente, as clínicas estão suspendendo o tratamento. Como mãe de uma criança autista, estou numa mistura de alegria e desespero da suspensão do tratamento dele. A Unimed tenta enviar as crianças para tais clínicas credenciadas que não têm tratamento adequado”, afirma a mãe de Nicolas.

Tratamento caro

Segundo as mães, o pagamento mensal do plano de saúde custa de R$ 300 a R$ 1.000 e não pode atrasar. Mas a empresa não está cumprindo com a sua responsabilidade ao interromper o pagamento às clínicas credenciadas que podem oferecer o serviço aos pacientes. Logo, a operadora está enviando as crianças para qualquer clínica que não tem especialidade no tratamento.

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