A Polícia Civil de Minas Gerais vai investigar a morte de Cleonice Ribeiro da Silva Soares, de 49 anos, que não resistiu a um procedimento de endoscopia, realizado em uma clínica particular de Belo Horizonte, capital do estado mineiro.
Segundo familiares, a vítima sentia dores do estômago e passou por um exame de endoscopia na última segunda-feira (18). No início do procedimento, conforme o laudo médico, a mulher apresentou dificuldades na respiração. Os médicos tentaram estabilizá-la, tirando a sedação, mas a medicação não fez efeito.
Cleonice sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi reanimada por médicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). A vítima foi entubada mas acabou morrendo.
A vítima usava um cardiodesfibrilador, um dispositivo usado por quem precisa manter os batimentos cardíacos regulares. De acordo com a clínica, a paciente não informou sobre o equipamento. Parentes de Cleonice agora questionam o desconhecimento do estabelecimento. A recomendação para usuários portadores de cardiodesfibrilador é de que o procedimento deve ser realizado em ambiente hospitalar.