No setor cervejeiro, os reajustes costumam acontecer entre setembro e outubro, mas os empresários estimam que os fornecedores devem antecipar para agosto os aumentos.
É só mais uma agrura enfrentada pelos estabelecimentos, que enfrentam também a alta dos custos de alimentos, sem poder repassar tudo para o consumidor, enquanto tentam recuperar os prejuízos da pandemia.
A previsão de alta da cerveja vem como consequência da alta do preço da bebida nos supermercados, que já é de 9,38% em um ano. Segundo Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), a cerveja representa de 20% a 60% do faturamento desses estabelecimentos, dependendo do perfil de cada um. Dessa forma, o reajuste das bebidas deve ter um impacto nas contas dos consumidores.
As cervejarias desconversam sobre um possível reajuste em agosto. Procurado, o grupo Heineken afirmou que, “por direcionamentos globais, não comenta sua estratégia de preço”.
Já a Ambev, dona de marcas como Brahma, Antarctica, Skol e Bohemia, respondeu que “o foco neste momento está em atender as diferentes realidades dos consumidores, oferecendo um portfólio variado e apostando fortemente nas embalagens retornáveis”.
Com informações de O Poder.