Rio de Janeiro – O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, preso pelo estupro de uma paciente que estava em trabalho de parto, está sendo investigado por violentar outras cinco mulheres. A Polícia Civil do Rio de Janeiro também solicitou os prontuários de pelo menos 20 mulheres atendidas por Giovanni para continuar as investigações.
De acordo com a delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Defesa da Mulher (Deam), além de atuar no Hospital da Mulher, em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, o anestesista prestava serviços no Hospital da Mãe, em Mesquita, e no estadual Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio de Janeiro.
Até o momento, duas pacientes já foram ouvidas pela polícia e declararam terem sido dopadas pelo anestesista. A mulher que teve o estupro filmado já está ciente do que ocorreu e a delegada espera ouvir o depoimento dela e do marido.
O celular utilizado para flagrar o estupro e pedaços de gaze que podem conter material genético do médico foram entregues ao Instituto de Criminalística Carlos Éboli, para a realização de perícia.