A mulher identificada como Karoline Magalhães Girão, 23, foi presa em flagrante delito por crime de homicídio após espancar o próprio filho de 2 anos até a morte, na madrugada deste sábado (12/03) em sua casa no bairro do Jorge Teixeira, Zona Leste de Manaus.
O pequeno Anthony Guimarães Girão, de apenas 2 anos, deu entrada no HPS quase morto e tinha visíveis escoriações, hematodas e feridas com sangramento pelo corpo, por isso foram levantadas imediatas suspeitas de que havia sido brutalmente agredido.
A voz de prisão foi dada no Hospital e Pronto-Socorro Platão Araújo, para onde a mãe assassina havia levado o filho quando ele ainda estava vivo e deu entrada no setor de traumas gravemente ferido, de acordo com os médicos que tentaram salvá-lo, mas o menino acabou vindo a óbito.
Os médicos confirmaram que o menino tinha lesões graves na cabeça e outras partes do corpo, por isso não resistiu aos ferimentos e como os indícios de agressão eram fortes, acionaram a Polícia Militar e uma equipe da 30ª Companhia Interativa Comunitária (CICOM), foi ao HPS onde deu voz de prisão à Karoline Magalhães.
Ao receber voz de prisão a mulher confessou ter espancado o próprio filho por causa e um estojo de maquiagem que ele havia quebrado, depois que ela se deu conta da gravidade do que havia feito e provocou a morte do filho de dois anos de idade (Foto: Divulgação)
A mulher que antes alegava que o garoto havia sofrido uma queda dentro de casa quando estava brincando, confirmou ao ser interrogada, que havia espancado o filho com um pedaço de madeira depois que ele entrou em seu quarto e danificou o seu estojo de maquiagem.
Depois de ser presa pelos policiais militares Karoline Girão foi apresentada na Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), onde voltou a confessar em seu depoimento, que espancou o filho de dois anos de idade e que era a responsável pelas lesões em seu corpo.
O corpo de Anthony Girão ficou no necrotério do HPS Dr. Platão Araújo até o final da madrugada deste sábado, quando lá compareceu a equipe do Instituto Médico Legal (IML) para fazer a remoção à sede do órgão onde o exame de necrópsia seria realizado para confirmar a causa da morte.