O prefeito em exercício e titular da Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf), Marcos Rotta, vistoriou, na manhã desta quarta-feira, 5/1, a grande ação de serviços realizada em conjunto com a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), que visa minimizar os efeitos da cheia no centro histórico de Manaus.
Como parte do plano emergencial, as equipes atuam com agilidade na desobstrução das redes de drenagem e das galerias de águas pluviais e da dragagem dos igarapés. “Estamos trabalhando em parceria com os 17 distritos de obras, mas temos priorizado o histórico de ponto de maior alagamento durante o período de cheia do rio, no Centro”, ressaltou Rotta.
De acordo com o prefeito em exercício, as equipes irão se adiantar na construção de pontes de madeira no centro da cidade, a exemplo do que foi feito no ano de 2021, para facilitar o acesso às pessoas que moram nos locais onde as probabilidades de alagamento são maiores. “Tivemos um trabalho exitoso no ano passado e vamos repeti-lo”, afirmou.
Os trabalhos começaram nesta quarta-feira, na rua Barão de São Domingos, no entorno da feira da Manaus Moderna, e se estenderão às demais ruas da área central. A ação, que envolve ainda a mão de obra dos trabalhadores da Semulsp, conta com 15 caminhões hidrojatos e 30 retroescavadeiras, que serão utilizados pelos 17 distritos de obras em toda a cidade.
A previsão sobre a cheia deste ano é de que será a maior da história, ultrapassando até a cota do rio Negro de 2021 (registrada em 30,02 metros). “A orientação do prefeito David Almeida é agir de forma preventiva. As duas secretarias entrarão neste trabalho de prevenção e limpeza da rede de esgoto, muitas estão entupidas e outras danificadas. Estou entregando uma equipe para ficar sob comando do Rotta nesta ação do centro da cidade”, disse Sabá Reis.
Fragmentos de televisão, geladeira, fogão, madeira, garrafas e lixo doméstico foram alguns dos detritos encontrados na lama retirada dos bueiros. “Faço um apelo à população e aos comerciantes, que se conscientizem, porque o lixo é jogado nas ruas e acaba entupindo os nossos bueiros, causando transtorno nos igarapés e, fatalmente, prejudicando comerciantes e famílias. A prefeitura faz sua parte, trabalhando de forma intensa, para prevenir os efeitos da cheia, mas é fundamental que a população também contribua”, salientou Rotta.