Na última quinta-feira (4), uma menina de apenas 10 anos foi vítima de estupro cometido pelo avô paterno. O caso ocorreu no município de Itacoatiara 175.89 km distante da Capital Amazonense.
Segundo informações obtidas, após ter conhecimento dos abusos, a mãe da criança que reside em Manaus e tem guarda compartilhada com o pai, foi até o município para buscar a menina.
Ela teria sido informada do crime, por uma tia que descobriu após a menor relatar o caso para uma amiguinha, que contou para os pais.
Ao ser questionada, a menor acabou confessando a mãe que estava sendo vítima de abuso sexual pelo avô paterno.
Imediatamente, ela foi retirada da casa dos avós e levada para um hospital do munícipio onde realizou alguns exames que constataram os abusos.
A mãe ainda conta que quando o pai da criança, que mora em outra residência, foi informado do caso, começou destratar a menor. Os dois ainda tem uma menina de apenas 6 anos.
Uma outra situação relatada pela mulher, seria de que o delegado responsável pelo caso solicitou que a menina de 6 anos também realizasse os exames para assegurar se ela não havia sido vítima de abuso. O pai teria então negado que ela fosse ao hospital e só liberou após o conselho tutelar ser acionado e solicitar que a criança fosse levada.
No último sábado (6), a menina passou pelos exames e não foi constatado abuso. Com receio de deixar a filha de 6 anos voltar para o mesmo local onde a irmã foi abusada, a mãe pediu para ficar com a menina, foi quando o ex-marido começou agredi-la verbalmente e exigido que ela devolvesse a menor.
Na delegacia, a mulher afirma que foi destratada pelo investigador, identificado como Pedro, e exigiu que as meninas voltassem para casa do pai.
“De sexta-feira pra cá, não foi feito nada, quem foi atrás de exame fui eu, quem fez todo procedimento fui eu, a polícia apenas imprimiu o papel pra mim, somente isso”, diz a mulher.
Ela afirma está bastante preocupada após o delegado mudar o foco do caso de estupro para briga de guarda compartilhada.
“Eu estou preocupada, pois o tempo está passando, a pessoa que foi acusada corre o risco de fugir, eu quero uma justificava, eu quero um posição da polícia”. finaliza.