Determinação foi assinada pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, na última sexta-feira (18), após aumento de casos de Covid-19 em unidades de saúde.
No primeiro domingo (20) após o decreto de interdição do Complexo Turístico da Ponta Negra, em Manaus, não foi registrada movimentação intensa de pessoas no local.
O local, que foi palco de diversas aglomerações após flexibilização da quarentena, ficou praticamente vazio, tanto na praia, quanto no calçadão.
A determinação foi assinada pelo prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, na última sexta-feira (18), por conta do aumento em números da Covid-19 na capital. Até este domingo, o Amazonas registrava mais de 131 mil casos confirmados da doença, com mais de 3,9 mil mortes.
Durante a tarde deste domingo (20), uma pouca movimentação de pessoas foi vista apenas no calçadão do Complexo Turístico da Ponta Negra. A praia, que foi interditada após o decreto da Prefeitura, segue sem a permissão para banhistas.
O autônomo Eliel dos Santos Araújo, de 32 anos, mora na Zona Rural de Manaus e decidiu passear com a esposa, filho e cunhadas na Ponta Negra, neste domingo. Quando chegaram ao complexo, viram que a praia estava interditada.
“Nós não sabíamos que tinha fechado. Nós moramos longe e ainda viemos de ônibus. Agora, vamos ter que voltar e esperar as coisas melhorarem para reabrir de novo”, disse.
Em março, o complexo chegou a ser fechado quando a cidade registrou o sétimo caso de infecção pelo novo Covid-19. A medida foi adotada até o dia 11 de julho, quando foi autorizada a reabertura do local.
Na ocasião da reabertura, a Ponta Negra teve movimentação intensa de banhistas e pedestres que lotaram a praia no primeiro domingo.