Em cinco meses, Manaus registra mais de 1,8 mil casos de malária, aponta Semsa

A malária é uma doença infecciosa produzida por protozoários do gênero plasmodium, tendo como principal vetor de transmissão o mosquito anopheles, e é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como um grande problema de saúde pública nos países em desenvolvimento.

Foto: Divulgação

Prevenção e cuidados

“Mesmo com a pandemia da Covid-19 e consequente sobrecarga nos serviços de saúde, procuramos manter a oferta do exame na rede de diagnóstico na rotina de atendimento à população, assegurando o tratamento dos pacientes e controlando o risco de aumento de casos”, observa a gerente de Vigilância Ambiental da Semsa, enfermeira Alinne Antolini.
Segundo ela, a lista com o endereço das 33 Unidades de Saúde da rede municipal, que realizam o diagnóstico para a malária pode ser acessada no site da Semsa, e a população deve procurar um dos pontos de diagnóstico da malária no caso de apresentar sintomas como febre alta, calafrios, tremores, suor excessivo e dor de cabeça. Algumas pessoas também apresentam náuseas, vômitos, cansaço e falta de apetite.
“O importante é procurar uma unidade de saúde para realizar o exame e iniciar o tratamento de forma imediata. O resultado do exame, em cada um dos 33 pontos de diagnóstico da rede municipal, é divulgado ainda no primeiro atendimento e o resultado é imediato, com o paciente já recebendo a medicação”, informa Alinne, lembrando que o diagnóstico da doença também pode ser feito em pontos de atendimento das redes particular e estadual de saúde.
Na prevenção à malária, a população pode contribuir com cuidados básicos, para evitar a disseminação da doença como o uso de mosquiteiros, uso de roupas que protejam pernas e braços, para evitar a picada do mosquito, colocação de telas em portas e janelas e uso de repelentes.
Nas áreas de incidência do mosquito transmissor da malária, normalmente locais de floresta com rico manancial de água limpa, é necessário que a população evite frequentar beira de rios, igarapés e áreas alagadas no final da tarde ou no amanhecer, período onde há maior circulação do mosquito transmissor.

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