O governador Wilson Lima inspecionou, na manhã desta quarta-feira (15/07), as obras do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) que está sendo construído no entorno do Conjunto Viver Melhor 1, bairro Lagoa Azul, na área que havia sido ocupada de forma irregular, conhecida como Monte Horebe. Na ocasião, ele confirmou a construção de um complexo para a segurança pública na região.
Foto: Divulgação / RCOM
A construção do Ceti, com investimentos de R$ 17,9 milhões em recursos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), faz parte das metas do Programa de Aceleração do Desenvolvimento da Educação do Amazonas (Padeam). A unidade educacional deve ser inaugurada no início do ano letivo de 2021.
“Haverá aqui 24 salas de aula para atender mais de 1.000 alunos e é uma das mais modernas escolas do estado, com auditório, piscina semiolímpica, com quadra multifuncional, com campo, biblioteca, enfim, todas as condições necessárias para esse processo de ensino e aprendizagem”, disse o governador.
O terreno de 13.200 m² destinado à construção do novo Ceti fez parte da reintegração de posse realizada pelo Governo do Amazonas no último mês de março. Por determinação do governador Wilson Lima, parte da área antes ocupada pelo Monte Horebe foi disponibilizada à Secretaria de Estado de Educação e Desporto e à Unidade Gestora do Padeam para a construção da unidade de ensino.
Durante a visita, o governador afirmou que a implantação da escola representa mais dignidade e respeito para os moradores da região. Na ocasião, ele também destacou outros projetos que o Estado tem para a área desocupada.
“Além da escola de tempo integral, nós também estamos montando aqui um complexo de segurança. Nós já temos inclusive aqui quatro bases da Polícia Militar e temos um projeto pronto para construir uma unidade do Batalhão do Choque, um centro de treinamento de praças e também uma escola de tiros para a Polícia Militar”, acrescentou Wilson Lima.
Reintegração
Anunciada no dia 28 de fevereiro, a reintegração de posse do Monte Horebe envolveu todas as forças de segurança e assistência social do Estado na remoção das famílias que residiam no local, então dominado pelo tráfico de drogas e alvo de degradação ambiental.
Todos os critérios para a garantia da dignidade humana foram assegurados durante o processo de desocupação, que envolveu a triagem e o cadastro das famílias para recebimento de auxílio-moradia.
Neste mês de julho, o Governo do Amazonas, por meio da Superintendência Estadual de Habitação (Suhab), pagou a quinta parcela do auxílio a 2.220 famílias retiradas da ocupação, benefício concedido até que a solução definitiva de moradia seja definida. O governo realiza esses pagamentos com recursos próprios e, para esta quinta parcela, disponibilizou um total de R$ 1,3 milhões.