Manaus – O réu Jeferson Borges de Souza foi julgado e condenado a 18 anos de prisão nesta segunda-feira (18) pelo homicídio de Andreia Defaveri Vasconcelos em 3 de janeiro de 2020. O corpo da engenheira foi encontrado dentro de um veículo, com uma espécie de ‘cordão’ enrolado no pescoço, no estacionamento do Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, na Avenida Mário Ypiranga, bairro Adrianópolis, zona centro-sul de Manaus.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Jeferson trabalhava para a vítima praticando agiotagem. Na data do crime, ele conduzia uma motocicleta e encontrou-se com Andréia, que dirigia um veículo Honda Civic. Na sequência, entrou pela porta de trás do veículo da vítima, sentando-se no banco traseiro. De acordo com o interrogatório, houve uma discussão sobre a forma de cobrança do dinheiro proveniente da agiotagem, quando o acusado pegou um cordão, passou em volta do pescoço da vítima e puxou com força para trás. Andreia morreu asfixiada.
Ainda conforme a denúncia, após matar Andreia, Jeferson assumiu a direção do veículo e o conduziu até o estacionamento do Hospital e Pronto-Socorro 28 de Agosto, na zona centro-sul, onde abandonou o carro, com o corpo da vítima dentro, tendo trancado o veículo e jogado as chaves fora. Para retornar à rua em que havia deixado a sua motocicleta, na zona oeste, ele contratou o serviço de um mototaxista, que o transportou até as proximidades do Condomínio Weekend.
Utilizando imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas, a Polícia Civil chegou ao acusado, que foi preso em seguida, quando confessou o crime.
Após os debates, os jurados votaram pela condenação de Jeferson. Com a condenação pelo Conselho de Sentença, a magistrada presidente da sessão aplicou a pena de 18 anos de reclusão, em regime inicial fechado. Na sentença, a juíza Ana Paula determinou a execução provisória da pena e o réu, que estava preso desde a época do crime, não terá direito de recorrer em liberdade.