Irmãs mortas: preso ordena crime e assiste por videochamada; VEJA

Mato Grosso – As mortes das irmãs Rayane Alves Porto, 25, e Rithiele Alves Porto, 28, estão sendo investigadas pela Polícia Civil que trabalha com a possibilidade do crime ter sido encomendado por um preso. De acordo com o delegado Higo Rafael, o criminoso passou cerca de três horas em videochamada com os executores do crime.

As irmãs foram vítimas de tortura e assassinato na noite da última sexta-feira (13),  pouco antes de serem sequestradas em Porto Esperidião (MT).  No domingo (15), 10 pessoas foram presas suspeitas de participação no sequestro e morte das irmãs.

De acordo com as investigações, Rayane e Rithiele desapareceram na noite de sexta, ao saírem de uma festa no interior de Mato Grosso, na cidade em que moravam. Nas imagens é possível ver as irmãs, o irmão das vítimas e o namorado de Rithiele sendo levados ao cativeiro pelos criminosos, 

As vítimas foram torturados por cerca de três horas. Ainda segundo as investigações, um dos jovens, que seria o namorado de Rithiele, conseguiu fugir do local e foi até os agentes em busca de socorro.

No local do crime, a polícia encontrou o irmão das vítimas com um dos dedos e a orelha cortados. Ele também apresentava ferimentos de facada na região da nuca.

A Polícia Militar informou que em outros cômodos da casa, foram encontrados dedos e cabelos de uma das irmãs. Já no último quarto da casa, estavam os corpos de Rayane e Rithiele. As duas apresentavam sinais de tortura por arma branca e tiveram os cabelos cortados.

O namorado de Rithiele contou que fugiu após pular um muro, mas sofreu uma sessão de torturas. Segundo ele, os agressores se identificaram como membros de uma facção criminosa.

Após do crime, quatro dos suspeitos pegaram um táxi e se hospedaram em um hotel da cidade. Depois, fizeram compras em uma loja.

O delegado afirmou que não há qualquer indício de que as vítimas tenham envolvimento com práticas ilícitas. Porém, segundo a PC, o crime ocorreu porque as irmãs teriam tirado uma foto onde aparecem simbolizando um número associado a uma facção rival.

A PC investiga a possibilidade de o crime ter sido encomendado por um detento da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá. Segundo o delegado, todas as pessoas que foram presas confessaram o crime.

Veja vídeo:

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